MEIO AMBIENTE: CERCA DE 10 FLUTUANTES SURGEM TODOS OS MESES NA CAPITAL, DIZ PMM…SAIBA MAIS.

MEIO AMBIENTE: CERCA DE 10 FLUTUANTES SURGEM TODOS OS MESES NA CAPITAL, DIZ PMM…SAIBA MAIS.

fevereiro 23, 2022 Off Por Jhonny Jhon

O crescimento desordenado tem impactado diretamente o meio ambiente. Novos licenciamentos estão suspensos, por enquanto. 

Todos os meses, 10 novos flutuantes são construídos na região do Tarumã, na Zona Oeste de Manaus, de acordo com dados da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). O crescimento desordenado tem impacto diretamente o meio ambiente.

Ontem (22), diversas associações ligadas ao turismo realizaram uma reunião sobre o ordenamento e regularização dos mais de 600 flutuantes para inclusão no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur).

Por enquanto, estão suspensos novos licenciamentos ambientais para a concessão do espelho d’água.

“Nosso objetivo aqui não é discutir problemas, mas apontar soluções. Em consenso, acordamos com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, vinculado ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado do Amazonas, o SIGRH/AM, a suspensão de novos licenciamentos ambientais para concessão do espelho d’água até que se tenha um Plano Normativo para Flutuantes Turísticos e a formulação e conclusão do Plano da Bacia Hidrográfica do Tarumã”, pontuou a diretora de Turismo da Manauscult, Oreni Braga.

O objetivo das oficinas é garantir o maior controle da atividade, promover o ordenamento, a proteção ambiental e a geração de emprego e renda não apenas na capital, mas, também, no interior do estado.

Dados recentes da Associação de Flutuantes Turísticos do Tarumã (Afluta) apontam que o meio de hospedagem movimenta R$ 4.320.000 por ano, em diárias, com notável importância para o desenvolvimento do setor.

Ao longo da capacitação, facilitada pelo sargento da Capitania dos Portos, Julimar da Silva Brito, foi explicada a importância das pessoas que trabalham com os flutuantes buscarem a regularização.

“Todos os empreendimentos que estão legalizados estão contribuindo para a segurança da navegação e para o ordenamento do espaço aquaviário”, destacou.

Para a diretora de Desenvolvimento e Turismo da Amazonastur, Isadora Alfaia, a realização dessas oficinas demonstra que o estado e o município não têm a intenção de punir ou agir de forma coercitiva, mas, trazer conhecimento. “Com a regulamentação e capacitação, esses empresários terão condições de atender os turistas de forma ordenada e segura”, enfatizou.

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