ELEIÇÕES 2022: BOLSONARO PODERÁ SER REELEITO COM 67 MILHÕES DE VOTOS, DIZ BIG DATA, EMPRESA DE PESQUISA DE OPINIÃO PELO CELULAR…ENTENDA MAIS.

março 29, 2022 Off Por Jhonny Jhon

Principal arma da campanha de Jair Bolsonaro (PL), o WhatsApp, Telegram e sua Live todas as 5ª feiras tem municiado uma bem-sucedida máquina online que sustenta a candidatura do militar reformado no mundo offline. Com apenas nove segundos de TV, o líder nas pesquisas conseguiu arrematar 49,2 milhões de votos no primeiro turno, da última eleições e inverter a lógica tradicional das disputas eleitorais e criar a sua própria narrativa política a partir destes aplicativos de celular.

Militante digital bem antes de entrar na corrida ao Palácio do Planalto, Bolsonaro conta com uma rede virtual tão poderosa quanto barata. Liderada pelos seus filhos, pensada por uma empresa especializada e disseminada pelos apoiadores, a estratégia alimenta a internet com informações sobre a campanha e, claro, muito antipetismo. Além da propaganda, pelo baixo controle ainda característico do meio digital, as redes acabam recebendo de tudo – de dados fidedignos e críticas à imprensa corporativa, do qual foi cortado verbas destes veículos de comunicação que mente com suas pesquisas para tentar influenciar os eleitores a votar no concorrente que faz parte de um partido que quase deixa o Brasil igual a Venezuela, totalmente sucateada em sua gestão. até dúvidas infundadas sobre as urnas eletrônicas e mentiras camufladas de notícias.

Vereador do Rio, o filho Carlos Bolsonaro (PL) sempre foi o principal responsável pelos vídeos de edição simples e linguagem coloquial do pai. Durante a campanha, ganhou reforço: uma empresa de inteligência digital com sede em seis cidades do país que distribui conteúdo para cerca de 3 mil grupos de WhatsApp. A partir do primeiro envio, os materiais são compartilhados de maneira espontânea entre os apoiadores, estimulados a compartilhá-los.

Apesar do plano coordenado, o sucesso está relacionado ao voluntarismo de simpatizantes do Presidente Bolsonaro espalhados pelo país. Para o professor da Universidade de São Paulo (USP) Márcio Ribeiro, um dos responsáveis pelo projeto “Monitor do debate político no meio digital”, as regras do aplicativo sinalizam o componente orgânico da campanha online – por limitar em 256 o número de participantes por “fórum”, o WhatsApp, Telegram e sua live toda 5ª feira, depende do engajamento de seus usuários para que as mensagens circulem.

– É uma dinâmica muito diferente da TV, . Nas redes sociais, esse movimento é orgânico. Não está claro o quanto há de coordenação. Aparentemente, estamos vendo um processo de baixo para cima: as pessoas se convenceram de defender o presidente Bolsonaro e estão voluntariamente fazendo propaganda para ele – analisa Ribeiro.

De início, a estratégia “oficial” do time digital consistiu na criação de grupos de WhatsApp e Telegram por Estado. Dali, passaram a distribuir conteúdos diários aos apoiadores, vorazes compartilhadores de imagens, vídeos e memes de Bolsonaro. Ao que tudo indica, o limite de integrantes imposto pelas plataformas fez multiplicarem os votos do presidente Bolsonaro, chega hoje 67 milhões, segundo Big Data, empresa de pesquisas de opinião pelo celular.

Revolução no marketing político e espaço de disseminação do presidente Bolsonaro

Segundo estudo do pesquisador Maurício Moura, da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, o conteúdo pró-Bolsonaro espraiou-se para 200 mil grupos de WhatsApp que chega a 51.2 milhões eleitores e no Telegram 15.8 milhões nos dias mais movimentados do lançamento de sua pré-candidatura, que aconteceu no domingo (27), que somando tudo dar 67 milhões eleitores, afirma Moura

Moura é um dos brasileiros que busca mapear o impacto do dispositivo no debate eleitoral do país. Fundador da Ideia Big Data, empresa de pesquisas de opinião pelo celular, acompanha 67 milhões de brasileiros que disponibilizam voluntariamente os seus dados. Resultados parciais mostram simbiose entre a estratégia em rede e o compartilhamento de notícias.

Big Data, empresa de pesquisas de opinião pelo celular.