CRIMINOSOS SE DISFARÇAM DE MORADORES DE RUA EM CENTRO DE VÁRIAS CAPITAIS DO BRASIL…ENTENDA MAIS.
agosto 17, 2022Segundo morador do Bom Retiro, criminosos usam roupas rasgadas, montam acampamento e esperam movimento diminuir para agir.
Criminosos disfarçados de moradores de rua roubam bateria de carro de economista.
O crime aconteceu no bairro do Bom Retiro, no Centro de São Paulo. O economista Alan vive há 36 anos no bairro, mas nunca viu o local com tantos assaltos e roubos como agora. Ele teve a bateria do carro roubada dentro do estacionamento da empresa em que trabalha. Pelas imagens de câmeras de segurança, é possível ver a ação dos bandidos. Por volta de 1h30 da manhã, os criminosos quebraram cadeados e correntes. Mais de duas horas depois, eles voltam e, após arrombar o carro e abrir o capô, minuciosamente tiram a bateria do veículo. Alan fez um boletim de ocorrência e fez a denuncia para a Jovem Pan. Ele diz que não foi o primeiro alvo dos criminosos, e que várias pessoas nas ruas sofrem roubos semelhantes.
O economista conta ainda que os bandidos se passam por moradores de rua e que a população está crescendo assustadoramente na região central da capital Paulista e outras capitais . “Eles tentam se disfarçar um pouco como andarilhos, como pessoas em situação de rua. Roupa bem rasgada, bermudas bem rasgadas, touca para tentar disfarçar. Mas a gente vê que não é. São pessoas preparadas para isso. Parte deles ficam com carrinho de supermercado, transitando com ferramentas, e outras transitando com carroças. Eles vão se instalando, observando lugares, montam campana e, quando diminui bem o volume (de pessoas) na rua, eles começam a agir”, diz Alan. A empresa de Alan fica na rua Jaraguá, e, na esquina fica o 2º DP da Polícia Civil. O edifício está em reforma há alguns meses, e o morador diz que, desde que as obras iniciaram, os roubos aumentaram. “Aumentaram muito os assaltos. Eles se sentem livres para fazer o que querem. Por mais que eles (policiais) estivessem lá dentro, inibia um pouco. Tinha uma questão. Agora não tem isso”, afirma Alan, que também diz que falta policiamento: “O que a gente mais tem sentido falta é de patrulha policial. Não tem. A filmagem nossa tem mais de uma hora. Eles ficaram cerca de 45 minutos e você não vê uma viatura passando”.
JP
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