ELEIÇÕES 2022: MAIS DE 32 MILHÕES DE ELEITORES NÃO COMPACERAM ÀS URNAS…ENTENDA MAIS.
outubro 5, 2022Burocracia eleitoral ainda tem de explicar por que houve tanta demora na votação e na proclamação oficial do resultado oficial da eleição 2022; por que cadastraram biometria antes do voto?
A eleição de 2022 tem números que questionam o sucesso da “missão cumprida” proclamada pela “Justiça Eleitoral”. Nada menos que 32.770.982 de eleitores não compareceram às urnas (não quiseram, não puderam ou foram atrapalhados de votar) em 2 de outubro. Foi uma “abstenção” de 20,95%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi o percentual mais alto desde as eleições de 1998, quando 21,5% não votaram. Mais dados assustadores: 3.487.874 (2,82%) anularam (ou tiveram anulado) o voto. Outros 1.964.779 (1,59%) votaram em branco. Eis os resultados da apuração eletrônica, sem materialidade pública do voto, em 472.075 seções eleitorais, nas quais compareceram para votar 123.682.372 eleitores. Aliás, vale lembrar um detalhe que desmonta o mito da “eleição iniciada e encerrada no mesmo dia, de maneira célere e totalmente informatizada”. O pleito terminou às 17 horas do dia 2, mas a “rápida” totalização só se encerrou às 10h27m34s do dia 4. Resultado inquestionável! Lula chegou na frente com 57.259.504 votos, enquanto Jair Bolsonaro obteve 51.072.345. Em percentuais, foi 48,43% X 43,20%. Reclamações? Muitas… Por que teve gente que demorou várias horas na fila (duas a cinco horas!) para cumprir a “obrigação” de votar? Quantos não desistiram diante dessa “falha” (incompetência ou um “crime” premeditado pelos ‘burrocratas‘?). O TSE aproveitou para fazer cadastramento biométrico (não anunciado previamente) na hora da eleição. Santo Algoritmo, rogai por nós!
Antes da “guerra” Lula x Bolsonaro chegar ao desfecho, no segundo turno eleitoral marcado para o dia 30 de outubro, uma reflexão é relevante. As tais democracias ocidentais estão sob ataque! Estão sendo atacadas por dentro. Em pleno século 21, quando pensávamos que não haveria mais ditadores, eis que assistimos estarrecidos perseguições e prisões contra populações que clamam por democracia. Estamos assistindo, diariamente nos telejornais, a repressão de manifestações de rua em vários países. Religiosos sendo expulsos e igrejas sendo fechadas. A força bruta sendo utilizada para combater os anseios das populações por liberdade. Assistimos a isso na Nicarágua, na Bolívia, na Venezuela, na Argentina e, mais recentemente, no Chile. Até na Colômbia, que acabou de eleger um presidente, eclodiram manifestações de rua que foram reprimidas. O novo presidente da Colômbia já se aproximou do presidente Nicolás Maduro, da Venezuela em busca de conselhos. Os brasileiros assistem incrédulos às ditaduras se implantarem nos países vizinhos. Todos usando o mesmo formato: ditadores chegam ao poder pelo voto, defendendo propostas sociais e jurando lealdade às regras democráticas. Após ganharem as eleições, começam a perseguir absolutamente todas as lideranças políticas que não se submeterem aos seus planos. Para ter sucesso, esses novos governantes despóticos estabelecem alianças com todo tipo de crime organizado, em especial com o narconegócio. Assim, forças subterrâneas começam a agir criminosamente contra lideranças políticas que fazem oposição à ditadura que está sendo instalada.
A violência política se torna uma constante depois da vitória eleitoral. Antes, na eleição, a falsa promessa é de “pacificação”, “construção de consensos”. Em todos os países nos quais a extrema esquerda venceu, em conluio com o Mecanismo Criminoso, são incontáveis os casos de assassinatos de lideranças políticas, com mandato (vereadores, deputados, senadores) e sem mandato (religiosos, líderes estudantis, líderes empresariais). Trata-se do Nazicomunofascismo. As práticas adotadas se assemelham ao modelo desenvolvido pela Gestapo – polícia política do regime nazista alemão. Lenta e gradualmente os governos começam a perseguir lideranças e reprimir as liberdades civis. Como já dissemos em artigos anteriores, o fenômeno autoritário tem um roteiro constante e previsível: a sagrada liberdade de expressão é a primeira a ser criminalizada. Sim, se transforma em crime o livre debate democrático. Mais grave é que a violação do Estado de Direito conta com a conivência ou omissão de quem deveria cuidar dele. Não é à toa que os ditadores de plantão cooptam funcionários públicos, burocratas e principalmente membros do Judiciário. Defensores da liberdade passam a ser perseguidos, acusados de promoverem fake News, contestações, desordens e etc. A canalhice obedece a uma constante: “Acuse-os daquilo que você é ou daquilo que você faz”.Em algum momento, em todas as esferas do poder público, estão instalados micro-ditadores. Naquelas repartições o micro déspota é o Rei. Na verdade, um “Micro-imperador”. Cada burocrata a serviço da opressão sonha, um dia, se tornar um “Micro-rei Supremo”. De preferência, com poderes ilimitados. Com a caneta poderosa para perseguir, para prender, para fazer e satisfazer qualquer desejo. Tudo independente de lei, ao arrepio da lei ou interpretando a lei conforme sua vontade e interesse. Assim nasce e se consolida o Mecanismo. Ele persegue, mata, executa, destrói tudo aquilo que o Estado de Direito e a Liberdade representam. O Mecanismo e seus operadores fazem isso de maneira subterrânea, com a aparência de legalidade, com pompa, com ternos caros, gravatas caras e sempre concedendo entrevistas coletivas para as empresas de imprensa, que já foram devidamente cooptadas. Como diria o capitão Nascimento, dos filmes Tropa de Elite: “O sistema é implacável”. Você nunca verá um ditador se assumir como déspota. Isso não existe. Quando as autoridades, os burocratas, deixam de defender a transparência, a publicidade e começam a se incomodar com as manifestações populares, aí você verá uma ditadura sendo preparada. Quando uma comemoração como a do nosso Bicentenário da Independência incomoda autoridades, que ousam ditar regras sem nenhum amparo de legalidade e legitimidade para os cidadãos, você está no meio do processo de uma ditadura sendo preparada. Agir e reagir é preciso! Todo poder emana do povo – que é supremo. O Estado de Direito e a liberdade, cultural e historicamente, são forjados na luta. Custam vidas e precisam ser defendidas. A Primavera Brasileira só irá avançar e se consolidar se houver um efetivo combate contra essas forças subterrâneas que tentam acabar com a construção da democracia brasileira. Dúvidas ficam pelo caminho… Difícil acreditar que mais de 32 milhões de brasileiros simplesmente não quiseram participar da eleição (cujo voto é obrigatório). Será que o Mecanismo dificultou de alguma forma as possibilidades do cidadão consagrar seu desejo democrático de escolher seus representantes? Santo Algoritmo, rogai por nós!
JP
TSE
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