ECONOMIA MUNDIAL: BRASIL É 4° PAÍS COM MENOR INFLAÇÃO DENTRE OS MEMBROS DO G20, APONTA ENTIDADE ESPECIALIZADA…ENTENDA MAIS

ECONOMIA MUNDIAL: BRASIL É 4° PAÍS COM MENOR INFLAÇÃO DENTRE OS MEMBROS DO G20, APONTA ENTIDADE ESPECIALIZADA…ENTENDA MAIS

outubro 26, 2022 Off Por Jhonny Jhon

Taxa de preços do país é considerada melhor que de economias desenvolvidas, como Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e França.

O levantamento é da Austin Rating, entidade especializada em classificação de risco de crédito.

Com uma inflação acumulada em 4% de janeiro a setembro deste ano, o Brasil apresenta a quarta menor taxa dentre os países que integram o G20, grupo dos 20 países mais ricos do mundo. O percentual registrado no período só fica melhor no Japão, Arábia Saudita e China. A maior inflação do G20 é da Argentina, que ultrapassou 66% no acumulado de janeiro a setembro. A inflação no Brasil é menor que a de países desenvolvidos como, por exemplo, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos e França. Entre os países da América Latina, o Brasil apresenta a segunda menor inflação no acumulado de janeiro a setembro, atrás apenas da Bolívia, que teve uma taxa de 1,8% no período. O levantamento é da Austin Rating, entidade especializada em classificação de risco de crédito. “Isso veio como consequência de dois choques econômicos globais. O primeiro foi a pandemia [da Covid-19], que acabou tendo impactos negativos na cadeia de produção global, afetando o lado da oferta. Então, quando a gente vê uma oferta reprimida, os preços tendem a subir. E esse efeito foi agravado com a guerra na Ucrânia, que acabou impactando muito, principalmente, o preço de combustíveis e commodities agrícolas. A gente vê o preços das commodities subindo muito ao longo do ano. Isso pegou no mundo inteiro. A inflação do mundo inteiro, até das economias desenvolvidas, subiu bastante. No Brasil, a gente já começou a ver a inflação revertendo para um processo de desinflação. Desinflação não quer dizer uma queda em preços, porque os preços continuam subindo, porém reverte para um período em que o nível da inflação vai ficando cada vez mais baixo”, analisa Francisco Nobre, economista da XP Investimentos.

 

Fonte: Austin Rating, entidade especializada em classificação de risco de crédito

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