FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL: PELA 1ª VEZ; O BRASIL NÃO ESTÁ ENTRE OS DEZ PRINCIPAIS MERCADOS ESTRATÉGICOS PARA MULTINACIONAIS INVESTIREM, SEGUNDO PWC…ENTENDA MAIS.

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL: PELA 1ª VEZ; O BRASIL NÃO ESTÁ ENTRE OS DEZ PRINCIPAIS MERCADOS ESTRATÉGICOS PARA MULTINACIONAIS INVESTIREM, SEGUNDO PWC…ENTENDA MAIS.

janeiro 15, 2024 Off Por Jhonny Jhon

As dificuldades de fazer negócios no Brasil também influenciam, aponta PWC.

Pela primeira vez em dez anos o Brasil não está entre os dez principais mercados estratégicos para CEOs investirem, de acordo com levantamento feito pela PwC. O país ocupa a 14ª posição do ranking. Apesar do otimismo crescente em relação às economias locais e globais, o Brasil não conseguiu alcançar uma posição de destaque entre os mercados que são prioridades das multinacionais. Os Estados Unidos integram o topo da lista, seguidos pela China, Alemanha, Reino Unido e Índia. A 27ª Pesquisa Global com CEOs (Global CEO Survey), realizada pela PwC, foi apresentada nesta segunda-feira, 15, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Entre os motivos que influenciaram na posição do país no ranking estão a mudança de foco das empresas para os mercados internos e à atratividade dos retornos nos Estados Unidos. Além disso, as crises na região, especialmente na Argentina, e as dificuldades de fazer negócios no Brasil também influenciam. No Brasil, 36% dos executivos esperam aceleração nos próximos 12 meses, enquanto 39% preveem desaceleração. Os CEOs têm uma visão mais positiva em relação ao mercado brasileiro do que a média global, mas a perspectiva em relação às empresas que dirigem é negativa, com 39% no mundo e 33% no Brasil acreditando que estas serão economicamente inviáveis em dez anos.

A mudança tecnológica é considerada a de maior impacto, e os executivos esperam maior produtividade com os novos modelos de inteligência artificial. No entanto, apenas 1 em cada 3 empresas participantes adotaram esses modelos. A pressão das mudanças climáticas também traz efeitos, e 41% dos CEOs afirmam aceitar retorno menor por investimentos pró-ambiente. No Brasil, esse número é de 29%. Apesar da disposição global para priorizar os negócios verdes, o abismo digital e a defasagem educacional podem tornar o cenário desfavorável ao país.