Ex-governador, candidato a deputado estadual, havia sido excluído de atas de convenções do Pros.
O desembargador eleitoral Kon Tsih Wang, do TRE-AM, aceitou ata de convenção do Pros em que o ex-governador José Melo foi escolhido para disputar uma vaga na ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas).
A convenção foi no dia 4 de agosto, mas no dia seguinte houve outra, sem Melo. O motivo é que o partido estava no auge de uma disputa interna pelo comando nacional, em que grupos se alternavam por ordem judicial.
Como resultado, uma terceira ata ainda chegou a ser enviada ao TRE-AM, juntando nomes das duas convenções. Melo também foi excluído dessa.
Em recurso ao Tribunal Regional Eleitoral, o ex-governador apontou irregularidade nas atas que o excluíram. Por exemplo, terem sido apresentadas fora do prazo do calendário eleitoral.
Confusão vem de cima
A confusão que toma conta da cúpula do Pros passa também pela candidatura à Presidência da República de Pablo Marçal. Ele pediu ontem (22) ao TSE que o partido seja proibido de declarar apoio a qualquer outra legenda ou candidato até que seja definido seu pedido de registro de candidatura.
Na última sexta-feira (19), o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, deu um prazo de 72 horas para que o Pros e Marçal se entendam sobre isso.
Devido ao embate judicial pelo comando da legenda, a candidatura do influenciador e empresário está em disputa desde o início do mês. A determinação do TSE também inclui esclarecimentos da candidata à vice, Fátima Pérola Negra (Pros).
Marçal pediu ainda que sejam declaradas válidas as convenções nacionais realizadas em 31 de julho pelo Pros, sob o comando de Marcus Holanda, mantendo a chapa com Pérola Negra.
Além disso, quer que sejam declaradas nulas as convenções do Pros sob o comando de Eurípedes Júnior, realizadas nos dias 5 e 15 de agosto.
O candidato também quer um tempo de TV e rádio.
TRE-AM
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