O presidente dos EUA, Donald Trump, disse aos legisladores israelenses entusiasmados que “o longo e doloroso pesadelo finalmente acabou”, após costurar diplomaticamente e acabar com a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.
Durante o primeiro discurso desse tipo feito por um presidente dos EUA desde 2008, Trump disse que o dia marcaria “o momento em que tudo começaria a mudar, e mudaria muito para melhor” no Oriente Médio.
O discurso de Trump ao parlamento israelense, o Knesset, ocorre no dia em que os últimos 20 reféns vivos mantidos no enclave palestino foram libertados pelo Hamas.
Israel está libertando 250 prisioneiros palestinos e mais de 1.700 outros palestinos detidos durante as operações militares de dois anos em Gaza.
Durante uma viagem relâmpago à região, Trump também participou de uma cúpula de paz em Sharm el-Sheikh, Egito, ao lado do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi e outros líderes mundiais.
Durante seu discurso no Knesset no início do dia, o presidente americano sugeriu que a região estava vivenciando “o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio”.
Suas palavras ecoaram a frase que ele usou quando Israel assinou acordos históricos com vários estados árabes durante sua primeira presidência.
“Finalmente, não apenas para os israelenses, mas também para os palestinos, o longo e doloroso pesadelo finalmente acabou”, disse Trump.
Somando-se à atmosfera de júbilo na sala, os políticos gritavam “Trump, Trump, Trump”.
O cessar-fogo que ele ajudou a mediar foi “o avanço mais desafiador de todos, talvez o avanço mais desafiador de todos os tempos”, refletiu o líder americano.
Ele indicou que encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia seria seu próximo foco.
Trump deu uma visão geral de algumas de suas conversas recentes com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, dizendo que sentia que a campanha militar israelense em Gaza estava se tornando “ruim” e “aquecida”.
“Eu disse: ‘Bibi, você será lembrada por isso muito mais do que se continuasse com isso, continuando continuando, matando, matando, matando'”, lembrou Trump.
Trump foi apresentado ao parlamento por Netanyahu, que saudou os vários atos de solidariedade de seu homólogo com Israel.
Trump foi o “maior amigo” que Israel já teve na Casa Branca, disse Netanyahu.
“Tudo mudou” na atitude americana em relação à campanha militar de Israel em Gaza quando Trump foi reeleito presidente dos EUA no ano passado, acrescentou Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense agradeceu a Trump por sua “ajuda incessante” para garantir o retorno dos reféns restantes – parte de um grupo de 251 pessoas capturadas durante os ataques de 7 de outubro de 2023 no sul de Israel pelo Hamas.
Trump também prestou uma homenagem ao seu homólogo, dizendo: “Ele não é o cara mais fácil de lidar, mas é isso que o torna ótimo.”
Fonte: BBC NEWS
Portal Notícias do Poder
Reportagem:
Jornalista Johnny Almeida
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