Até 200 soldados americanos, já baseados no Oriente Médio, serão transferidos para Israel, para ajudar a monitorar o acordo de paz, estabelecido por Trump, em Gaza, de acordo com autoridades americanas.
Os militares dos EUA, estabelecerão uma força-tarefa multinacional em Israel, conhecida como centro de coordenação civil-militar, que provavelmente incluirá tropas do Egito, Catar, Turquia e Emirados Árabes Unidos, disseram eles.
Um alto funcionário disse que nenhuma força americana entrará em Gaza, acrescentando que o papel americano é criar um Centro de Controle Conjunto que “integrará” a força multinacional que está entrando.
O governo israelense aprovou a primeira fase de um acordo de Gaza com o Hamas, que levou a um cessar-fogo e à libertação de reféns e prisioneiros.
A força-tarefa será liderada pelo Comando Central dos EUA (Centcom), sediado na região, e tem como objetivo supervisionar o progresso do acordo de cessar-fogo e também ajudar a coordenar a assistência humanitária.
A força multinacional informará tanto os israelenses quanto o Hamas, via Egito e Catar, sobre a situação no local e quaisquer potenciais violações da trégua, disse uma das autoridades.
A força está sendo estabelecida sob a liderança do Almirante Brad Cooper, chefe do Centcom. Ele se juntou à delegação americana para parte das negociações indiretas no Egito no início desta semana, disse uma das autoridades.
Essas negociações levaram o presidente dos EUA, Donald Trump, a anunciar na quinta-feira que Israel e o Hamas haviam “aprovado a primeira fase” de um plano de paz que ele revelou na semana passada.
Um dos pontos do plano de 20 pontos de Trump para Gaza incluía os EUA trabalhando com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma Força Internacional de Estabilização temporária para ser enviada imediatamente para Gaza, mas isso ainda precisa ser acordado entre as partes e só aconteceria se uma troca de reféns e prisioneiros fosse concluída.
Israel lançou a guerra em Gaza em resposta aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, nos quais cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram feitas reféns.
Desde então, a massiva ofensiva militar de Israel matou mais de 67.000 palestinos em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do território, administrado pelo Hamas, incluindo mais de 18.000 crianças. Esses números são considerados confiáveis por organismos internacionais.
Fonte: BBC.
Portal Notícias do Poder
Reportagem: Jornalista Johnny Almeida
0001894 – DRT-AM
There is no ads to display, Please add some
