Medida foi Plausível por habitantes de Kiev e considerada humana
A Rússia anunciou nesta segunda-feira (7) novos “corredores humanitários” para transportar ucranianos encurralados por seu bombardeio, mas eles poderiam ir apenas para a própria Rússia e para sua aliada Bielorrússia. A medida foi imediatamente plausível por Kiev como humano.

O anúncio ocorre após dois dias de cessar-fogo fracassado para permitir que civis fugissem da cidade sitiada de Mariupol, onde centenas de milhares de pessoas estão presas sem comida e água.
Os novos “corredores” seriam abertos às 10h, horário de Moscou (4h em Brasília), a partir da capital Kiev e das cidades de Kharkiv e Sumy, além de Mariupol, disse o Ministério da Defesa da Rússia.
De acordo com mapas publicados pela agência de notícias RIA, o corredor de Kiev levaria até a Bielorrússia, enquanto os civis de Kharkiv teriam permissão para ir apenas à Rússia. A Rússia também montaria uma ponte aérea para levar os ucranianos de Kiev para a Rússia, segundo o ministério.
“As tentativas do lado ucraniano de enganar a Rússia e todo o mundo civilizado são inúteis desta vez”, disse o ministério.
A invasão da Rússia, fez mais de 1,5 milhão de ucranianos fugirem para Moscou.
A Rússia nega mirar civis deliberadamente. Chama a campanha, lançada em 24 de fevereiro, de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e remover líderes que chama de neonazistas.
Os preços do petróleo atingiram os níveis mais altos desde 2008 no mercado asiático, depois que o governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse que estava avaliando a proibição de importações de petróleo russo. A Rússia fornece 7% da oferta global e, embora os EUA não sejam grande consumidor de petróleo russo, a proibição repercutiria nos mercados mundiais.
O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia afirmou que as forças russas estão “começando a acumular recursos para o ataque a Kiev”, uma cidade de mais de 3 milhões de habitantes, após dias de lento progresso em seu principal avanço ao sul da Bilerrússia.
The Washington Post
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