Atual logomarca incluiu símbolo da bandeira do Brasil e as cores verde e amarela no nome da Fundação, substituindo o logo anterior que fazia referência ao machado do orixá Xangô, cultuado como representação da justiça e da força por religiões de matriz africana.
A Justiça de São Paulo irá notificar Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares, órgão responsável pela promoção e preservação de manifestações culturais negras, apresentar informações e documentos que justifiquem a criação da nova logomarca da fundação.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (17), e o prazo começa a contar a partir do momento em que Sérgio receber a intimação.
A nova logomarca conta com elementos da bandeira do Brasil e as cores verde e amarela no nome da fundação. A anterior fazia referência ao machado do orixá Xangô, cultuado como representação da justiça e da força por religiões de matriz africana.
Camargo tem que apresentar informações e documentos que justifiquem a criação de uma nova logomarca, que foi apresentada em 13 de dezembro.
A decisão é do juiz Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, em resposta a uma ação movida pela vereadora Erika Hilton (PSOL-SP) com representantes de movimentos negros.
A ação da vereadora Erika argumenta que o novo logotipo promove o racismo religioso expresso por Sérgio Camargo na instituição e foi criado com desvio de finalidade e violação à impessoalidade de entidade pública.
Reportagem: Johnny Almeida
Produção: Jarlene Carneiro
Foto: Vitoria Almeida
Da Redação: Portal Notícias do Poder
Fonte: fundação Palmares
Contato: (92) 99360-2872
E-mail.: johnnyalmeid@outlook.com
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